quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Aula: Os jardins de Monet
OBJETIVOS:
·         Apreciar obras de arte relacionando conhecimentos com outras áreas estudadas;
·         Observar as diferentes espécies de plantas representadas na obra de Monet;
·         Desenvolver sua sensibilidade através do contato com diferentes tipos de linguagens artísticas;
·         Desenvolver curiosidade em relação ao artista mencionado para possível produção de projeto sobre o mesmo;
·         Interagir com as mídias ( webquest e internet), desenvolvendo maior motivação e envolvimento na construção de conhecimentos;

DISCIPLINA: ciências /arte (Pré – atividade para elaboração de projeto)
CONTEÚDO:
·         As plantas: jardins
·         A Arte como expressão e comunicação dos indivíduos;
TURMA: 2 º ANO
TEMPO ESTIMADO: 45 minutos
MATERIAL NECESSÁRIO: Datashow/computador/webquest elaborada previamente/ tabela produzida no word elaborada previamente.
INTRODUÇÃO:
Chamar atenção do grupo relembrando o assunto discutido na ultima aula: Jardim Botânico. Recordar o vídeo assistido na ocasião, que mostrava imagens em HD, do Jardim Botânico do Rio de janeiro. Após este momento, falar para as crianças da existência de um pintor famoso que adorava pintar jardins e que produzia telas lindíssimas com este tema.  Comunicá-los que iremos ao laboratório de informática ver uma das telas produzidas pelo artista. Antes de sair para o laboratório, compartilhar o que faremos e construir com grupo as regras de convivência que regulamentarão o uso do espaço.
ETAPAS:
1º ETAPA:
Convidar as crianças ao laboratório de informática e apresentar webquest com informação sobre a tela “ A ponte japonesa”, usando datashow. Chamar atenção das crianças para a vegetação apresentada na tela, os objetos que as compõem, cores, efeitos de luzes e também fazer comparação do estilo de pintura deste artista com os que conhecemos anteriormente (Van Gogh, Tarsila do Amaral, Portinari etc. ).  Perguntar o que percebem de diferente entre “estilo de pintar” destes artistas (se precisar abrir na internet a obra de algum deles para que comparem).
2º ETAPA:
Para despertar o interesse das crianças pela vida de Monet falar da sua importância dentro contexto dos grandes artistas. Relatar que quando estava no apogeu de sua vida artística sofreu com um problema de vista que lhe fez registrar de forma diferente. Destacar que chegou a registar a mesma imagem com diferentes tonalidades. Apresentar as imagens que representam este fato para crianças.
3º ETAPA:                   
Na sequencia perguntar se gostariam de saber mais sobre este artista e apresentar tabela com quadro de perguntas que serão norte para o desenvolvimento do projeto que será desenvolvido.


·         Esta é apenas uma etapa do trabalho que será desenvolvido, a sequencia continuará sendo exposta no blog.


Endereço webquest:
http://www.webeducacional.com/webquest/webquest/soporte_tabbed_w5.php?id_actividad=3447&id_pagina=5






Relatório - Aula: Os jardins de Monet
A turma sempre que é desafiada a construir conhecimentos através de atividades dinâmicas, que lhes desafiam e provocam a pensar sobre determinado assunto, recebe a proposta de forma positiva. Como foi descrito no planejamento, procurei conversar antes de chagarmos ao laboratório relembrando o assunto da aula anterior, estabelecendo uma conexão entre o que fizemos anteriormente e o que era proposto naquele momento. Estabelecemos também regras de convivência e de uso do espaço pautados em experiências anteriores no laboratório de informática.
Posso afirmar que as crianças interagiram de maneira interessada, participando e ampliando conhecimentos anteriores, pois realizando a leitura da imagem, levantaram hipóteses próprias sobre os recursos utilizados por Monet para representar a obra: A ponte japonesa.
Professora : Vocês acham que essa tela representa uma imagem do dia ou da noite?
Alunos:  Foi de dia !
Professora : Como dá para saber?
Alunos: Por que tá claro!
Professora : Como o pintor consegue mostrar que é dia na pintura dele?
Aluno : É assim, por que ele coloca luz.
Professora: Como assim coloca luz?
Aluno: A luz é ali na cor amarela que tem nas plantas... é a luz do sol.
Assim como já era esperado, por se tratar de crianças de 7 e 8 anos, algumas durante a realização da atividade, se dispersaram com comentários dos colegas, conversaram ou desfocaram atenção com outra ação. Percebendo este distanciamento, busquei chamar atenção das crianças para o que estávamos discutindo. Posso afirmar que este fato não interferiu negativamente no resultado da atividade.
Relaciono o envolvimento das crianças ao assunto da aula, pois sempre que apreciamos obras de arte, mesmo que usando recursos diferentes dos usados na ocasião, eles sempre desejam analisar, expressar opiniões, descobrir o nome do artista e etc.
Hoje analisando a situação vivenciada credito que atividade poderia ter transcorrido de maneira mais organizada se tivesse dividido a turma em dois grupos, pois se tornou difícil colocar o planejamento em prática, pois eu (professora) precisava conduzir várias ações ao mesmo tempo: mediar a apreciação da tela, chamar atenção das crianças dispersas, manejar o  computador ( que insistia em entrar em hibernação durante a discussão), organizar a sequencia das falas das crianças, para que não falassem todos de uma só vez e em alguns momentos digitar o que queriam descobrir . Ufa! Diminuir a quantidade de crianças ou contar com uma parceria neste momento seria ótimo!
Como se tratava de uma pré-atividade de elaboração de um projeto, fiquei satisfeita, pois consegui envolvê-los com o tema, estabelecendo relação com os conhecimentos construídos na aula anterior, observando a vegetação retratada na tela, observando através da apreciação aspectos diferenciados que compõe a obra ( cor, objetos, luz, estilo de pintura e etc.) e principalmente, despertando a curiosidade sobre o artista e sua obra.
Veja o quadro de perguntas que direcionarão o projeto sobre Claude Monet:

O que queremos saber?

Como descobrir?
O que descobrimos?
Onde nasceu?
Quem era o pai e mãe?
O pai e mãe morreram quando era pequeno?
 Ele tem irmãos?
Teve filho? Quantos?
Como foi a vida?
Tinha namorada ou esposa?
Onde mora?
Como começou a perder a visão?
Ficou triste com o problema?
Ficou cego?
Já morreu?
Quantos quadros já pintou?

No computador (no cyber, no celular, na internet e etc.)
Na revista;
No livro;
Na tv;
Nos documentos dele;


(aqui serão registradas as descobertas)


Em relação à forma de aprender dos alunos o que mais me chama atenção em propostas como esta é a presença da informática na vida da nova geração de alunos, pois no momento da discussão de como poderíamos buscar informações para responder as perguntas o grupo citou o computador, cyber, celular, demonstrando ter a internet como a primeira fonte de descoberta, ou seja, fonte de pesquisa.
Outro aspecto importante é o envolvimento dos alunos no levantamento de metas (respostas a serem buscadas), que a metodologia de projetos favorece, o que provoca um grande o interesse na busca de conhecimentos, pois todo o grupo passa a ter objetivos em comum claros para todos. Esta é uma das grandes vantagens do trabalho com a metodologia de projetos.
Partindo desta afirmação, concluo que a atividade pode ser adaptada para outros contextos e séries, necessitando somente de adequações de desafios de acordo com a faixa etária atendida. O trabalho interdisciplinar é fundamental no desenvolvimento da proposta, pois algumas disciplinas casam-se entre si favorecendo a construção de um conhecimento mais amplo.
É importante destacar que essa foi a primeira proposta lançada dentro do projeto que será desenvolvido, partindo das perguntas feitas pelas crianças estruturarei um planejamento mais abrangente, que especificará estratégias e uso de diferentes recursos para que possamos encontrar respostas para os questionamentos. Vocês terão a oportunidade de acompanhar as descobertas, pois criaremos um portfólio do projeto. Aguardem as próximas postagens!!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Conceituando Hipertexto

Após a leitura realizada para produção das propostas anteriores, conheci diferentes formatos e conceitos de hipertextos que eram distintos, mas rematavam-se entre si em minha interpretação. Uma das definições mais claras em minha opinião é: “Hipertexto – um hipertexto é um formato textual composto por diferentes blocos de informações interconectadas. Essas informações são amarradas por elos associativos, os links. Os links permintem ao usuário avancem em sua leitura na ordem que desejar (Leão, 2001,p.15).” A definição se torna esclarecedora quando, em sua interpretação, conseguimos visualizar a rede organizacional que constitui o gênero textual.
Hipertexto, atualmente, é o texto disponibilizado pelas redes de computadores, composto por nós e conexões, que podem ser acessados aleatoriamente desde qualquer máquina (computador) e por qualquer usuário, em qualquer lugar do mundo e simultaneamente.
Para ampliar os conhecimentos de sobre hipertexto devemos refletir sobre suas  características básicas conforme Lévy (1995):
Características Básicas
·         Princípio de metamorfose = Constante construção e renegociação.
·         Princípio de heterogeneidade = Os nós de uma rede hipertextual são heterogêneos.
·         Princípio de multiplicidade e de encaixe das escalas = Qualquer nó ou conexão oferece acesso novos nós e conexões, e assim, indefinidamente.
·         Princípio de exterioridade= Crescimento e diminuição, composição e recomposição dependem de um exterior indeterminado.
·         Princípio de topologia= No hipertexto, tudo funciona por proximidade e vizinhança.
·         Princípio de mobilidade dos centros = A rede possui não um, mas diversos centros.
Após toda a pesquisa realizanda em torno do conceito de hipertexto, percebo que o recurso já faz parte da minha prática pedagógica, apesar de ainda não nomeá-lo com essa definição. Consciente de que hipertexto no âmbito educacional   (http://www.unicamp.br/~hans/mh/educ.html) transforma a sala de aula  num espaço transacional apropriado ao ensino e aprendizagem colaborativos, mas também adequado ao atendimento de diferenças individuais, quanto ao grau de dificuldades, ritmo de trabalho e interesse,  buscarei estimular a construção do conhecimento pela descoberta, já que o sistema de hipertexto facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental, e mesmo assim, mais duradoura e transferível do que aquela direta e explicita.